quinta-feira, 1 de novembro de 2007

"A propaganda tem por obrigação avançar. É fundamental que ela se desenvolva em um ritmo acelerado, tanto quanto se exige do consumidor. Então, o consumidor evolui e, para ser motivado, para ser persuadido, ele exige essas mudanças. Quem faz publicidade tem que estar se renovando o tempo inteiro."
Fabio Fernandes


Olha só que varejo bem feito. É a campanha da F/Nazca Saatchi & Saatchi para a promoção do Diário de S. Paulo. Tem preço, sim, mas tem uma abordagem inteligente e cheia de humor. Dá vontade de comprar o jornal, juntar os sete selos e pagar os R$ 9,90 pelo jogo. Repare que o texto vai no discurso aristotélico deliberativo, linha apolínea. Tem a brincadeira no título, mas convence o leitor pelo racional, explica em poucas palavras o que é a promoção e como participar. Ah! O texto utiliza bastante a função fática da linguagem. Uma hora falamos mais sobre isso, mas é essencialmente a voz de ordem (Compre, junte, participe, faça).











Esse foi o anúncio da Full Jazz para divulgar a posse do Luiz Lobo como presidente da agência. Engraçado e inteligente. Os criadores entraram no inconsciente coletivo e pegaram a Chapeuzinho Vermelho emprestada para informar e divertir.



Os anúncios da Leo Burnett para o adoçante Finn têm alguns dos títulos mais interessantes desses tempos. O texto seduz o leitor com inteligência e humor para os benefícios de estar em forma. Não há qualquer tentativa de convencer o público de maneira racional, narrando as qualidades técnicas do produto, mas um esforço para diverti-lo, chegar mais perto, segurar na sua mão e sugerir: "já pensou que pode ser gostoso usar esse negócio aí?"





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